Escola
de Ensino Fundamental de Quatiguaba
Projeto
Bullying: Somos Iguais nas próprias diferenças.
Projeto
Bullying: Somos Iguais nas próprias diferenças.
APRESENTAÇÃO
Este projeto será desenvolvido na Escola
de Ensino Fundamental de Quatiguaba, tendo como temática central a reflexão
sobre o Bullying tanto na escola, como na sociedade em geral. Bullying é uma
situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas,
feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa
valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como
ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Pretende-se discutir com este projeto as
situações ocorridas no ambiente escolar caracterizada como bullying, além disso,
este projeto visa discutir formas de convivência no espaço escolar,
valorizando a amizade, os valores humanos e a integração entre os envolvidos no
projeto.
JUSTIFICATIVA
A prática do Bullying, tornou-se algo comum nos espaços
educacionais, provocando cada vez mais atitudes violentas, tantos dos
agressores, como das vítimas.
Discutir as questões ligadas a prática do bullying com toda
a comunidade escolar, é importante, pois, proporciona a reflexão e evita que
novos casos de bullying ocorra nas unidades escolares. Este projeto pretende
atuar, tonto com os alunos, como pais e responsáveis, buscando medidas
educativas que combatam as ações de violência na escola.
A popularidade do fenômeno cresceu com a influência dos
meios eletrônicos, como a internet e as reportagens na televisão, pois os
apelidos pejorativos e as brincadeiras ofensivas foram tomando proporções
maiores. "O fato de ter consequências trágicas - como mortes e suicídios -
e a impunidade proporcionaram a necessidade de se discutir de forma mais séria
o tema", aponta Guilherme Schelb, procurador da República e autor do livro
Violência e Criminalidade Infanto-Juvenil
OBJETIVO
GERAL
Pesquisar e refletir sobre as causas e consequências
do bullying, tomando como partida as narrativas de alunos, professores, pais e
responsáveis.
Objetivos
Específicos
·
Discutir
com os alunos as principais causas de bullying.
·
Refletir
sobre a necessidade de desenvolvermos ações educativas contra o bullying na
unidade escolar.
·
Aplicar
atividades orais e escritas que estimulem a reflexão sobre as práticas de
violência no espaço escolar.
·
Discutir
o respeito as diferenças no espaço escolar.
·
Construir
uma proposta de regras de convivência e contra o bullying na unidade escolar.
METODOLOGIA
Este projeto será desenvolvido através
de leituras, discussão de textos, trabalhos em grupos, proporcionando uma
reflexividade sobre as causas e consequências do Bullying. Também serão
utilizada as seguintes estratégias metodológicas:
·
Apresentação
de Filmes;
·
Dinâmicas
de Grupo;
·
Produção
de Textos;
·
Palestras com
os pais e responsáveis;
·
Organização
de Seminários;
·
Resolução
de casos;
·
Leituras
variadas;
CLIENTELA
Alunos, professores e toda a comunidade
escolar.
Material
Didático Sobre Bullying
Questionamentos
(Entrevista)
1. O que é bullying?
É uma situação que ocorre
sobretudo, mas não apenas, nas escolas, caracterizada por atos agressivos,
repetitivos e deliberados de alguns alunos contra um ou mais colegas.
2. Quando o senhor começou a se
inteirar do tema bullying?
No ano 2000. Em 2001 e 2002
visitei instituições especializadas em Londres, em Paris e em Bordeaux. Trouxe
muito material e muitas informações. Em 2002 e início de 2003, com o apoio da
Petrobras e do IBOPE, conseguimos introduzir o assunto bullying em várias
escolas do Rio. Uma extensa pesquisa foi feita e um livro publicado. Desde
então temos divulgado o tema em escolas e na mídia.
3. Bullying é uma palavra da
língua inglesa. Não é possível traduzir?
A palavra bullying é muito forte
e concisa. Ainda não temos em português uma palavra capaz de resumir e englobar
tão bem como a palavra bullying as diversas formas de agressividade. Quando iniciamos
no Brasil o nosso trabalho com o bullying em 2001, achávamos que haveria
problemas. Vemos hoje que o termo bullying já está inserido no cotidiano
de muitas escolas, da mídia, da sociedade em geral.
4. O bullying ocorre em que
segmentos da sociedade?
As pesquisas efetuadas, inclusive
no Brasil, mostram que o bullying ocorre em qualquer escola, independente de
condições sociais e econômicas dos alunos.
5. Que tipo de atos agressivos
são praticados?
As atitudes mais comuns são de
ofensas verbais, humilhações, exclusão, discriminação, mas também podem
envolver agressões físicas e sexuais. Apelidos ofensivos é a principal queixa
dos alunos-alvo. Duas situações frequentes nas pesquisas europeias ainda são
pouco citadas entre nós - a homofobia é uma e a outra é o "cobrar
pedágio", extorquindo dinheiro do lanche, por exemplo.
6. Quem participa do bullying nas
escolas?
Os alunos-alvo (que sofrem o
bullying), os alunos-autores (que praticam o bullying) e os alunos testemunhas
silenciosas (que assistem aos atos de bullying, sem nada fazer).
7. O bullying é um fenômeno que
só ocorre nas escolas?
Não. O bullying ocorre também,
por exemplo no ambiente de trabalho (workplace bullying, ou assédio moral, como
vem sendo chamado no Brasil). Esta situação é frequente e tem gerado
pedidos milionários de indenizações em muitos países. Ocorre também através da
internet, cada vez com mais frequência (cyber bullying) ou através do telefone
celular (mobile bullying). Já há no mundo inteiro muitos trabalhos e
pesquisas a respeito.
8. O bullying é um fenômeno
moderno?
Não, mas apenas agora vem sendo
reconhecido como causador de danos e merecedor de medidas especiais para sua
prevenção e enfrentamento.
9. Que tipo de danos pode causar
o bullying?
A vítima pode apresentar baixa
auto-estima, dificuldade de relacionamento social e no desenvolvimento escolar,
fobia escolar, tristeza, depressão, podendo chegar ao suicídio e a atos de
violência extrema contra a escola. Já os autores podem se considerar realizados
e reconhecidos pelos seus colegas pelos atos de violência e poderão levar para
a vida adulta o comportamento agressivo e violento. As testemunhas silenciosas
também sofrem, pela sua omissão e falta de coleguismo. Muitos sentem-se
culpados por toda a vida.
10. Como suspeitar que uma
criança está sofrendo bullying na escola?
Rejeitar a escola, pedir para
mudar de sala de aula, queda no rendimento escolar, passar a
apresentar sinais de somatizações (diarréia, vômitos, dores abdominais, asma,
insônia e pesadelos), e problemas emocionais (como tristeza, depressão) ou
sociais (como isolamento e não participação em atividades de grupo). Os pais
devem estar sempre atentos para a possibilidade do seu filho estar sofrendo
bullying. Acompanhar a socialização da criança é tão, ou mais, importante
quanto tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar. Uma boa dica
é convidar para irem à sua casa os colegas da escola.
11. O que fazer para combater o
bullying?
O primeiro passo é o
reconhecimento pela sociedade, pelos pais e sobretudo pelas escolas de que o
bullying existe, é danoso e não pode ser admitido. À escola cabe a
responsabilidade maior de envolver todos seus membros na não aceitação do
bullying privilegiando a prevenção. Diante de casos ocorrido, à escola compete
reunir todos os participantes e as famílias. Os pais e os alunos têm que
obrigatoriamente participar.
12. E então o que os pais devem
fazer?
Incentivar o filho a falar, ir à
escola e buscar uma solução que envolva toda a comunidade escolar. É lógico que
isso só será possível se a escola tiver como lema a não aceitação do bullying.
É bom lembrar que o bullying ocorre em todas as escolas. Diz-se que a escola
que afirma que lá não ocorre o bullying é provavelmente aquela onde
há mais situações de bullying, porque nada fazem para prevenir e reprimir.
13. O bullying está sendo
enfrentado amplamente no Brasil?
Não. Muito timidamente. A
discussão do assunto mesmo em outros países é relativamente nova - pouco mais
de 15 ou 20 anos. No Brasil ainda estamos começando a enfrentar o
problema.
14. Os atos de violência
praticados por adolescentes têm alguma relação com o bullying?
Não diretamente. Contudo o
comportamento agressivo de adolescentes tem sua origem na infância. Modelos
agressivos de solução de conflitos ou problemas, são muitas
vezes passados aos filhos pelos próprios pais. Valores como direitos
iguais, cidadania, respeito ao próximo, frequentemente não são observados
dentro da família. Adolescentes que sofreram violência na família, ou
presenciaram atos de violência entre os pais, podem ter condutas agressivas na
escola e na vida adulta.
15. Ao escolher uma escola para
seus filhos os pais devem considerar a questão do bullying?
Sim. Uma escola que não conhece o
assunto, que não desenvolve programas a partir do princípio "Nesta escola
não se aceita o bullying", ou que afirma que o bullying lá nunca
ocorreu, certamente não é uma boa escola. Evite-a.
Sugestões de Atividades/Dinâmicas para se
trabalhar o Bullying na Escola
1 - Dramatização
Utilize o teatro em sala de aula.
Divida os alunos em grupos e motive os grupos a criarem uma dramatização sobre
Bullying e Violência Escolar. Direcione os trabalhos para que as turmas criem
duas versões, uma positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a
turma a discutir sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto
da dramatização.
2- Teatro de Fantoche
Utilizando os Bonecos de Fantoches,
que podem ser confeccionados pela própria turma em uma aula de artes. Incentive
a turma a através dos fantoches criarem histórias de BUllying. Direcione os
trabalhos para que as turmas criem duas versão, uma positiva e outra negativa.
A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação,
analisando os personagens e o contexto da apresentação.
3- Paródia
Paródia é uma imitação cômica de
uma obra literária. Após falar sobre Bullying, discutir as causas, quem é a
vitima, o agressor e outras questões teóricas importantes. Divida a turma em
grupos, e incentive cada grupo escolher uma música e criarem uma parodia contra
o Bullying. Para finalizar a atividade, poderá ser criado um concurso de
paródias e coreografias contra o Bullying na própria turma ou na escola.
4- Júri Simulado ( 9º ano)
Explique a turma o que é um
julgamento, como ocorre e quem compõe uma audiência de julgamento publico. Uma
excelente atividade para discutir a Violência no Contexto Escolar e o Bullying.
Segue a explicação da dinâmica Júri Simulado
Objetivos:
1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas
pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou
contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em
evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
Passos:
1-Coordenador apresenta o assunto
e a questão a ser trabalhada.
2- Orientação para os
participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.
5- Elaborando uma Reportagem (8º
ano)
A pauta: o roteiro da reportagem
Pensar e elaborar uma boa pauta é
o começo de qualquer boa reportagem jornalística. Ela é o guia, o roteiro, o
briefing que vai orientar o repórter em seu trabalho. A pauta é a solicitação,
por parte do pauteiro, do trabalho que ele deseja que o repórter
execute.Costumo dizer aos meus alunos que quando o trabalho de apuração da
informação é feito por apenas uma pessoa, e não há as figuras do pauteiro,
do repórter, doeditor etc., mas todo trabalho é feito por apenas uma
pessoa, ao em vez de pauta, podemos falar em um roteiro pessoal para o trabalho
de reportagem.
Ao contrário do que se pensa,
deve haver um cuidado muito grande na hora de preparar a pauta ou o roteiro de
reportagem. Além de pensar bem o que se quer dizer no texto e a maneira como se
quer falar, é preciso criatividade e estar bem informado sobre o assunto que se
quer escrever.Além disso, vale lembrar que a pauta ou o roteiro não devem ser
uma camisa de força. Se, por um lado, o repórter deve segui-los com precisão,
por outro, em alguns momentos, deve abandonar sua rigidez e apostar na sua
sensibilidade, no seu ‘faro’. Enfim, na hora de elaborar a pauta ou o roteiro
da reportagem:
1. Deixe claro, no início da
pauta, a retranca, ou seja, o assunto de que deverá tratar a reportagem.
2. Pesquise sobre o assunto:
anote dados que você acha relevantes e que já estão disponíveis em algum lugar.
Hoje em dia, além dos jornais, a internet e sites de busca como o Google e o
Yahoo são boas fontes para essa primeira etapa do trabalho;
3. Em seguida, aponte os
elementos a serem problematizados. Esclareça para o repórter – no caso de estar
elaborando uma pauta – ou para você mesmo – em se tratando de um roteiro –, o
que a matéria vai acrescentar às informações já disponíveis;
4. A seguir, indique
fontes a serem ouvidas, ou seja; as pessoas que podem ser entrevistadas
sobre o assunto. Sugira as possíveis perguntas a serem feitas pelo repórter e,
por fim, anote nomes e, na medida do possível, e-mails e telefones das fontes.
Neste ponto, lembre-se que nem sempre apenas as autoridades são ouvidas. Sugira
também entrevistas com pessoas do povo, e aí nem sempre você precisa citar
nomes;
5. Se você dispuser de
equipamento fotográfico, não deixe de sugerir ou roteirizar fotos e
imagens que devem, junto com o texto, ilustrar o trabalho;
6. No final, indique
o número de laudas que o repórter tem para escrever. Isso é
importante, pois é uma forma de garantir que não vai faltar nem sobrar texto.
Uma lauda, para quem ainda não tem familiaridade com a linguagem jornalística,
corresponde a um conjunto de 1400 (mil e quatrocentos) caracteres contados os
espaços. Uma matéria jornalística de um tamanho razoável tem, em média, duas
laudas.
Com as dicas acima, a sua pauta
ou roteiro estão prontos e o seu repórter ou você estará mais habilitado a
fazer o trabalho de campo: a reportagem. Veja no exemplo de pauta a seguir como
podem ficar os seis tópicos de que falamos acima e depois tente elaborar a sua
pauta. Sucesso!
Atividade do Filme:
“O galinho Chicken Little”
1. Como era o relacionamento entre o galinho e seu pai? Justifique sua resposta.
2. E o
relacionamento do galinho e seus colegas?
3. O
galinho tinha muitos amigos? Por quê?
4. Você
já viveu ou vive uma situação parecida com sua família? Justifique.
5. Como
você acha que deve ser o relacionamento entre pais e filhos?
6. E entre
amigos?
7. Você
faz confidências a sua mãe ou a seu pai? Por quê?
8. Se
você tivesse um amigo com problemas de relacionamento com seus pais, que
conselho você daria a ele?